domingo, 22 de abril de 2012

Meio Ambiente – Brasil será protagonista do Dia Mundial do Meio Ambiente


                                        

 O Brasil terá o papel principal num evento no dia 5 de junho “Dia do Meio Ambiente, no Brasil, onde serão transmitidas mensagens para a conscientização de que pequenas ações individuais também são importantes para ajudar o Planeta, segundo Achim Steiner, diretor executivo do programa  das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Os eventos no Brasil se somam a outras iniciativas em várias partes do mundo. O diretor justifica a escolha da ONU explicando que o governo brasileiro se comprometeu a combater o desmatamento da Amazônia, reduzindo as emissões do gás causador do efeito estufa. Além disso, no Brasil, a reciclagem garante emprego a milhões de pessoas.
     Se nós, seres humanos fazemos parte de um sistema construído historicamente, e provocamos graves mudanças no Planeta, será que conseguiremos achar a saída?

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5647652-EI19408,00-Brasil+sera+protagonista+do+Dia+Mundial+do+Meio+Ambiente.html

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Região desmatada convertida em savana no meio da floresta
Foto: Antonio Scorza/AFP

Método agrícola usado no passado pode salvar o futuro da Amazônia

Estudo de uma equipe internacional de arqueólogos e paleoecólogos revelou queimadas frequentes começaram após a chegada dos colonizadores europeus

Os povos antigos da Amazônia usavam métodos de agricultura sustentável que podem servir de exemplo para a atual ocupação e até recuperação de áreas degradadas da região. Estudo de uma equipe internacional de arqueólogos e paleoecólogos revelou que as savanas amazônicas só começaram a ser alvo de queimadas frequentes após a chegada dos colonizadores europeus.
 
A análise de pólen, carvão e outros restos de plantas (fitolitos) datados de mais de 2 mil anos em uma área de savana na Guiana Francesa mostrou que os habitantes originais do local praticavam a chamada "agricultura de campos elevados", que envolve a construção de pequenos montes de terra com ferramentas de madeira. Esses campos elevados permitiam melhor drenagem, aeração do solo e retenção de umidade, condições ideais para um ambiente que experimenta tanto secas quanto inundações. O plantio em elevações também se beneficiava de maior fertilidade com o material orgânico trazido pelas inundações e depositado nelas.
- Essa antiga e já testada forma de uso da terra poderia guiar a implantação de modernos campos de agricultura elevada nas áreas rurais das savanas da Amazônia - defende José Iriarte, professor da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e principal autor de artigo sobre o estudo, publicado no jornal “Proceedings of the National Academy of Sciences”. - A agricultura intensiva de campos elevados pode servir de alternativa para as queimadas, recuperar sistemas de savana abandonados e outros ecossistemas do tipo criados pelo próprio desmatamento. Ela tem a capacidade de diminuir as emissões de carbono ao mesmo tempo que dá segurança alimentar para algumas das mais pobres e vulneráveis populações rurais da região.
De acordo com o professor da Universidade de Exeter, a combinação das pesquisas arqueológicas e paleoecológicas, como a feita no estudo liderado por ele, estão ajudando a revelar detalhes antes desconhecidos sobre a ocupação da Amazônia pré-colombiana.
- Isso é muito bom, pois podemos reconstruir o meio ambiente e como era a interação dos humanos com ele - afirma. - As descobertas estão contribuindo enormemente para o debate sobre a natureza e escala do usos da terra em um vasto período histórico do qual muito pouco se sabia.
Mais do que revelar a História da Amazônia antes de Colombo, as descobertas em torno dos campos agrícolas elevados das savanas amazônicas devem servir para orientar o futuro da ocupação da região, acredita o pesquisador.
Outro problema revelado na pesquisa de Aragão é que a prática de queimadas é mais intensa e comum nas áreas utilizadas para a agricultura de subsistência quando comparadas com as de plantio industrial ou para a pecuária. Por outro lado, destaca o geógrafo, isso também pode ser uma oportunidade para a implantação de um sistema de manejo da terra que não use o fogo.
- Na agricultura de subsistência na Amazônia, o uso do fogo é muito alto e contínuo ao longo do tempo. Isso reforça a necessidade de dar alternativas às queimadas a essas populações.
Entre as opções está o Sistema Bragantino, que recebeu o nome por ter sido concebido na microrregião de Bragantina, no Nordeste do Pará. Ele consiste no cultivo contínuo de diversas culturas, em rotação e consórcio, por meio do plantio direto, o que mantém a área ocupada produtivamente e protegida durante todo o ano. Outra alternativa em estudo pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é o chamado Sistema Tipitamba, que substitui a prática do “corte-e-queima” pelo “corte-e-trituração” e incorpora antigas capoeiras ao processo produtivo. Ele usa um trator adaptado para cortar toda a vegetação a cerca de cinco centímetros do solo, triturando-a e usando como cobertura morta para proteção e adubação. Além de dispensar as queimadas, o sistema evita a perda de nutrientes acumulados na capoeira e protege o solo dos efeitos da erosão.
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A Rio+20 busca atualizar os compromissos dos países com o desenvolvimento sustentável, firmados na histórica Conferência Rio-92, há 20 anos – e, como novidade principal, propõe avançar no conceito de economia verde, conjunto de estratégias voltadas a movimentar a economia com impacto ambiental reduzido, que se baseia no avanço das fontes renováveis de energia, no consumo eficiente da energia e dos recursos naturais e no uso sustentável dos serviços e dos produtos da biodiversidade.



Cabe a todos a conscientização sobre a importância e a preservação da Amazônia. Porque ela detém um papel importante devido às riquezas em recursos naturais que armazena e pelo lugar determinante que ocupa na mudança climática global.

quarta-feira, 11 de abril de 2012


“RIO +20 CENÁRIO PARA O SONHO”



O título acima constitui a reportagem de capa da revista Planeta, edição 474, que nos remete a uma série de questionamentos: “O futuro que queremos” é apenas UM SONHO? Todas as propostas oriundas da Eco92 ficaram apenas no discurso ou aconteceram avanços? Onde a ESPERANÇA?
A reportagem gira em torno da realização do RIO+20, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, de 11 a 24 de junho, em vários pontos da cidade, após decorridos 20 anos, desde a Eco92. Inúmeras atividades organizadas ela ONU, pelo governo brasileiro, pelo governo estadual do Rio de Janeiro, pela Prefeitura da cidade sede, pela sociedade civil, por educadores, pelos empresários e pela comunidade científica, serão realizadas para tratar do desenvolvimento sustentável, envolvendo as questões não só ambientais, como também, sociais, econômicos, de governança, entre outros. Dois grandes temas estarão na pauta do encontro: a transição para uma economia verde socialmente inclusiva e uma reforma da ONU para a criação de um novo órgão, A Organização Mundial do Meio ambiente (Omma).
Na matéria questiona-se se é possível salvar a RIO+20 de um “retumbante fracasso”, uma vez que se vislumbra um cenário hostil a investimentos verdes e novos impostos:
“... ativistas, diplomatas e empresários tentam negociar uma declaração final do evento que contenha uma agenda mínima para acelerar a transição rumo a uma economia verde. O bonde da utopia precisa avançar.”
No entanto, se por um lado, constatamos de que muitos dos acordos firmados na Eco92 tiveram poucos avanços, principalmente por parte das grandes economias (leia-se os países ricos), por outro lado, não podemos deixar de perceber o aumento da atuação do ativismo pela sustentabilidade. O tema está presente nas escolas, governos, institutos de pesquisa e empresas. Esse movimento é considerado pequeno diante do tamanho do problema, mas são sementes para mobilizações maiores ou ações mais contundentes.
Interessante observarmos os dois gráficos que constam na reportagem:

O QUÊ PIOROU?                                   Mas também houve avanços :                                                    


                                    
Vale ressaltar que os milhares de ativistas que estarão presentes na Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental terão como bandeira o combate à desigualdade social.
 "Não adianta só esverdear a economia com tecnologia e energias renováveis. O sucesso da Rio+20 estará em obter um compromisso contra a desigualdade que se reflita até no próprio funcionamento dos mercados", adverte Ricardo Abramovay, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP.
Consideramos extremamente importante o combate à exclusão social e à desigualdade social a fim de que se eleve o nível das consciências e da preservação dos recursos que dispomos no planeta.
José Alberto Gonçalves Pereira. RIO+20, Cenário para o sonho. Revista Planeta. Ed. 474. 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Espiritismo e Ecologia



No livro intitulado Espiritismo e Ecologia, de autoria do  jornalista e professor da Puc/Rio André Trigueiro, apresentador do Jornal das Dez” da Globo News, o autor  leva-nos a perceber que as múltiplas crises que experimentamos na atualidade ( econômica, ambiental, social, ética) demandam uma nova percepção da realidade e um nível de comprometimento maior com a vida em suas mais diversas manifestações. No penúltimo capítulo o autor elenca algumas sugestões que podem inspirar novas atitudes em favor do uso inteligente dos recursos, não só nas instituições religiosas, como em cada espaço que o cidadão transita: casa, trabalho, condomínios, clubes, escolas, universidades, associações de bairro, etc. Diz-nos o autor “ Somente uma profunda mudança nesses dois planos de vida – o individual e o coletivo  - permitirá que alcancemos a utopia de vivermos num mundo melhor e mais justo, um mundo sustentável.”
Uma das sugestões que consta no referido capítulo são as “Compras sustentáveis”, conscientizando-nos da importância de adquirirmos produtos cujos fabricantes praticam cuidados socioambientais, dando preferência a produtos certificados com selos verdes, tornando-nos um consumidor responsável e consciente.
Outra sugestão é a utilização de “Telhados Ecológicos”, pois promovem  conforto térmico e ajudam a reduzir o consumo de energia. Pintar o telhado com tinta branca reflexiva,por exemplo,  é uma medida simples que ajuda a reduzir o aquecimento global e a temperatura interna da construção. Existem, também, as telhas feitas de material reciclável, com,o caixinhas de leite longa vida, que são resistentes e duradouras.
O autor lista alguns links úteis para nos auxiliar na compra sustentável e obtermos informações sobre as telhas.
LINKS ÚTEIS:

Sugerimos a todos a leitura deste livro que, independente de religião, traz informações relevantes sobre nossa postura diante das questões ambientais. Rosana Roberto
TRIGUEIRO, André. Compras sustentáveis.Telhas Ecológicas  in Espiritismo e Ecologia – 2ª Ed. – Rio de Janeiro:Editora FEB, 2010

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Educação para Desenvolvimento Sustentável promove sociedades verdes – painel da UNESCO em Nova York

     A Educação para Desenvolvimento Sustentável (EDS) tem um papel crucial na capacitação dos cidadãos para efetuar a transição rumo a uma sociedade mais sustentável e equitativa.
     Essa foi a mensagem principal do painel organizado pela UNESCO em nome do Comitê Interinstitucional para a Década da ONU, durante as negociações da Rio+20 em 20 de março de 2012 nas Nações Unidas em Nova York.
    Os palestrantes ressaltaram as contribuições concretas da EDS para a erradicação da pobreza e a mudança para economias verdes. Para mostrar todo seu potencial de transformação, a EDS deve ser integrada a todas as áreas de ensino e aprendizagem – seja na escola, em casa ou dentro da comunidade.
    A conferência Rio+20 marca o vigésimo aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento no Rio de Janeiro em 1992. A Rio+20 tem como objetivos assegurar novos compromissos políticos para desenvolvimento sustentável, avaliar  o progresso e as lacunas na implementação do desfecho das maiores conferências sobre desenvolvimento sustentável e chamar atenção para desafios novos e emergentes.

A proposta da UNESCO de implementar a Educação para Desenvolvimento Sustentável (EDS) nas áreas de ensino,  é uma oportunidade de orientar e conscientizar que todos podemos ter um futuro melhor, inclusive melhorar  a situação do nosso planeta.

http://www.rio20.info/2012/educacao-para-desenvolvimento-sustentavel-promove-sociedades-verdes-painel-da-unesco-em-nova-york
Imagem:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe0-4AI/ensino-aprendizagem-leitura-escrita

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Rio+20 também dará prioridade ao combate à fome e à pobreza no mundo

      Segundo Maya Takagi,  secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), haverá uma arena social, no Rio+20, onde serão discutidas metas para a erradicação da fome.
     Outro assunto importante a ser tratado é a redução da mortalidade Infantil, combate a aids e respeito ao meio ambiente.
     Esperamos que através da conscientizaçao da população mundial e alternativas a serem discutidas, possamos amenizar a questão da fome e mortalidade infantil.


(Fonte: Renata Giraldi/Agência Brasil)

Esta entrada foi escrita em Clipping e tags desenvolvimento sustentável, Rio+20.

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping201
Imagem: http://www.vazante.mg.gov.br/index.php?pag=554